O termo 4.0 surgiu com o estudo “A quarta revolução industrial”, do professor alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial. Segundo o pesquisador, estamos vivendo uma revolução tecnológica, o que impacta diretamente na forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas.
A Medicina 4.0, por sua vez, une o universo da saúde com a tecnologia, tendo por princípio o uso da inteligência artificial, a personalização do atendimento e o foco na prevenção. Com o uso de aplicativos e aparelhos wearables que medem diversas variáveis relacionadas à saúde, é possível que o médico tenha acesso ao histórico e predisposições genéticas do paciente, facilitando o diagnóstico e ações preventivas. A telemedicina e a aplicação da medicina baseada em valor potencializam as mudanças na prestação de serviços da área médica.
Telemedicina
De maneira geral, a telemedicina é o uso da tecnologia a favor dos pacientes e da prática médica. Ao encurtar distâncias, conectar diferentes especialistas em um mesmo caso e dar maior autonomia aos usuários, ela amplia, através de aplicativos e wearables, os cuidados e melhora a logística de saúde aos pacientes. Em suma, a telemedicina é um recurso imprescindível para a medicina do futuro.
Medicina baseada em valor
Esse modelo de gerenciamento na área da saúde surgiu em 2006, com a publicação do livro “Repensando a saúde: estratégias para melhorar a qualidade e reduzir os custos”, dos professores Michael Porter e Elizabeth Teisberg. Apesar de não tão recente, a medicina baseada em valor ainda não vigora com força no Brasil, infelizmente. Ela baseia os cuidados no valor que eles geram para o usuário e na experiência dele com os atendimentos. No nosso país, temos o modelo tradicional, da medicina baseada em serviços (ou seja, os profissionais são pagos de acordo com a quantidade de procedimentos que realizam).
As duas áreas descritas acima, a telemedicina e a medicina baseada em valor, têm em comum o fato de que o atendimento e o cuidado são embasados através do monitoramento e análise de dados. Assim, a Medicina 4.0 alia perfeitamente a atenção médica com os dispositivos de saúde, gerando profundas mudanças. As novas tecnologias afetam a geração e a gestão de receita financeira e trazem impactos no modelo de remuneração da cadeia de prestação de serviços. Além disso, apresentam maior eficiência para a gestão de hospitais, clínicas e consultórios e aprimoram diagnósticos, processos terapêuticos e uso de recursos em geral.
A E-Medical acredita e trabalha para que mudanças como essas estejam presentes no dia a dia dos profissionais da saúde. Com uma visão sistêmica do negócio, trazemos soluções com um modelo inovador de gestão que prioriza a qualidade da entrega e otimização dos seus recursos. Conte com a E-Medical e participe desta nova realidade da medicina.
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